segunda-feira, 21 de novembro de 2011

matéria Rosaneves em Rede -Instituto Elo

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Rosaneves em Rede

Encontro incentiva a articulação efetiva entre instituições e a comunidade
Rede social, rede operativa, rede parceira. Muitas são os conceitos para a palavra ‘rede’, assim como suas aplicações na prática. Este tema e seus desdobramentos foram a pauta do ‘Tecendo Redes’, uma iniciativa do Centro de Prevenção à Criminalidade (CPC) Rosaneves, em Ribeirão das Neves, realizada na quinta (3) e sexta-feira (4) da última semana, no Salão da Igreja Nossa Senhora das Vitórias, no bairro Rosaneves.
Com base em sua missão de mobilizar a comunidade em torno de debates e projetos voltados ao reforço da cidadania, inclusão social e segurança pública, o CPC promoveu o encontro visando reunir representantes de instituições do município e lideranças comunitárias para um diálogo sobre a manutenção de uma rede social capaz de planejar e promover ações na área de abrangência do CPC, que inclui não só o bairro Rosaneves, mas também os bairros Barcelona e Sevilha B. “Estávamos sentindo a rede local um pouco desarticulada, então, o CPC veio com essa proposta de aproximar as instituições e reforçar a necessidade de um diálogo permanente”, destaca o técnico do Fica Vivo! no CPC local, Luís Carlos Rodrigues.
Visto pelas equipes técnicas do Fica Vivo! e também do Mediação de Conflitos como um marco para essa aproximação, o ‘Tecendo Redes’ contou nos dois dias com a participação de palestrantes convidados. Eles orientaram e esclareceram dúvidas quanto ao processo de formação de uma rede.

Os participantes, entre representantes de instituições locais e moradores da comunidade, se mostraram interessados na proposta de articulação da rede

Troca de experiências
No primeiro dia do encontro, as equipes do CPC levaram uma liderança comunitária do bairro Jardim Felicidade, região norte de Belo Horizonte, que descreveu sua experiência no que diz respeito à formação de redes. A ideia foi compartilhar com os participantes a atuação dos vários atores daquela região que buscaram aumentar e fortalecer as parcerias entre as entidades, grupos e movimentos locais por meio da troca de experiência sobre as formas de atuação de cada um destes.
Já na sexta-feira, quem direcionou as discussões foi o psicólogo Ricardo Martins. Além de incentivar os cerca de 40 participantes a refletirem de forma consciente sobre a importância desse espaço, Ricardo trabalhou por meio de dinâmicas o papel de uma rede e o quanto essa articulação pode ser exitosa para a comunidade, desde que haja o devido envolvimento dos atores sociais. “Para que uma rede funcione de fato, é preciso que cada participante estenda o diálogo para além de um simples encontro, fazendo com que as ideias e propostas discutidas possam chegar ao universo amplo dos parceiros e, sobretudo, circular e crescer”, explica o psicólogo.
 

O psicólogo Ricardo Martins esclarecendo aos participantes sobre o funcionamento da 'rede'

Para a técnica social do Fica Vivo! Nelma Souza, o ‘Tecendo Redes’ foi uma experiência bastante positiva porque cumpriu seu objetivo inicial que era aproximar e estabelecer um diálogo com instituições da localidade. Ainda de acordo com a técnica, a expectativa é que essas instituições possam realizar encontros mensais afim criar metas e trabalhar em prol da comunidade. “O próximo encontro está previsto para dezembro deste ano, quando iremos nos reunir para estabelecer um plano de atuação na comunidade no próximo ano”, adianta a técnica.
Entre as instituições que marcaram presença no encontro estavam o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Belo Horizonte, o Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil (PAIR), a Associação de Moradores do Rosaneves, Programa Saúde da Família, além de oficineiros do Fica Vivo! e moradores.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

reportagem exibida no site ribeirãodasneves.net

Curta-metragem 'O coletivo' é lançado no bairro RosanevesPor Rachel Córdova

O Grupo Cultural do bairro Rosaneves lançou, no último sábado (14), o curta-metragem ‘O coletivo’. O curta conta a história de um grupo de passageiros de um coletivo que no meio da viagem são abandonados pelo motorista. Surpreendidos, o grupo precisa decidir como sair daquela situação. Questões, como preconceitos, drogas e religião são trabalhadas pelos personagens no contexto da história.
Os jovens moradores do bairro participaram de todo processo de produção e gravação. A ideia do filme surgiu de uma mobilização das oficinas: teatro, estamparia e comunicação comunitária - do Programa Fica Vivo! – que fazem parte do Centro de Prevenção à Criminalidade (CPC).
De acordo com um dos diretores do projeto, Pablo Márcio Abranches, o objetivo principal era construir com a comunidade a importância da manifestação cultural. “Foram quatro finais de semanas de gravação. Hoje já conseguimos perceber a mudança de postura e uma melhora do auto-estima dos jovens”, ressaltou Pablo.