segunda-feira, 25 de maio de 2009

Obras do PAC a todo vapor em Ribeirão das Neves

Começa nesta segunda-feira (11/05) o calçamento de ruas no bairro Neviana, como parte das obras do Projeto Integrado de Requalificação Ambiental da Sub-Bacia do Ribeirão das Neves, o PAC Neves, abrange ainda os bairros Jardim Colonial e São Luiz, no chamado lote 2, e Rosaneves, Sevilha B, Barcelona e Alicante, no lote 1. A pavimentação em pedras poliédricas terá início pelas ruas 5 e 10, somando mais de 1 km, e continuará até atingir 15 km em 33 vias, cobrindo toda a área do bairro. No local já existe rede de distribuição de água e será instalada rede de drenagem, com tubulações que variam de 40 cm a 1 metro de diâmetro.

No bairro Jardim Colonial já estão concluídas as ruas B, Colibris, Pavões, Condores 2 e as alamedas dos Azulões e dos Condores com cerca de 960 metros de calçamento poliédrico. Para completar a obra em todo o bairro, outras 53 vias serão pavimentadas, num total de 22 km. Em metade das ruas já foi concluído o trabalho de implantação das redes coletora de esgoto e de distribuição de água. Aproximadamente 25% do serviço de drenagem pluvial está pronto. A água das chuvas será escoada para o córrego local, onde está prevista a construção de um parque linear abrangendo as duas margens, com pelo menos 120 m² de área verde com equipamentos de lazer.

Há ainda frente de obras no bairro São Luiz, executando serviços de drenagem e de implantação de redes de água e de coleta de esgoto. A previsão é de que o calçamento tenha início em meados do mês de junho. As obras do lote 2 só ganharam um ritmo mais intenso a partir de fevereiro deste ano, após intervenção do prefeito Walace Ventura junto ao Governo Federal, principal financiador do PAC Neves, com R$ 133 milhões. A Prefeitura de Ribeirão das Neves participa com uma contrapartida de R$ 7 milhões. Segundo o engenheiro responsável pelas obras nesses três bairros, Ranieri Martinelli, a construtora e a Prefeitura estão se empenhando ao máximo para concluir as obras de pavimentação e infra-estrutura até dezembro desse ano, embora no contrato o prazo é até maio de 2010.

LOTE 1

As obras também estão em pleno vapor no lote 1. No bairro Rosaneves já está concluído o calçamento poliédrico de 12 ruas, incluindo passagens importantes como a Cássia Imperial e parte da Rua das Camélias. Ao todo serão pavimentados 15 km em 40 vias, que ainda terão sarjetas e calçadas de pedestres. Essas obras cobrirão 98% do bairro, que já está recebendo coletores de esgoto e, a partir da segunda quinzena de maio, passará a contar com o serviço de instalação de 1,5 km de rede de drenagem pluvial. Também serão construídos cerca de 2 km de muros em rip-rap (sacos com mistura de terra e cimento) para recuperação de erosões.

No bairro Barcelona, a instalação de 6 km de interceptores de esgoto está praticamente pronta. O calçamento teve início no final do mês passado pelas ruas 1, 3 e 15 e vai chagar a 20 vias em cerca de km de pavimentação poliédrica. Também será feita drenagem pluvial e recuperação de erosões, além de 1 km de avenida sanitária, com duas pistas às margens de Córrego G. Em meados de junho começam as obras no Sevilha B, incluindo cerca de 1.200 metros de drenagem, 800 metros de calçamento poliédrico e 1,2 km de pavimentação asfáltica na Avenida Maranhão, além de recuperação de erosões e instalação de interceptores de esgoto. No bairro Alicante, o calçamento de cerca de 1 km de ruas começa ainda em junho e fica pronta no mês seguinte.

Segundo, o engenheiro fiscal da obra, Wagner Nicácio, a previsão é de que todas as obras de pavimentação sejam concluídas até o mês de setembro. O engenheiro responsável pela obra, Thiago Fontes Cordeiro, lembra ainda que numa fase seguinte serão realizadas as obras das avenidas sanitárias e parques lineares que passarão no entorno dos quatro bairros.

Em todas as obras do PAC Neves estão sendo gerados cerca de 400 empregos. Cerca de 95% dos trabalhadores são locais.

PROGRAMA DE CONTROLE DE HOMICÍDIOS FICA VIVO!

O Programa Controle de Homicídios Fica Vivo! é uma ação da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) implementada através da Superintendência de Prevenção à Criminalidade (Spec). Voltado para jovens de 12 a 24 anos em situação de risco social e residentes nas áreas com maior índice de criminalidade do Estado, o Fica Vivo! atende mais 18 mil jovens em 607 oficinas de esporte, cultura, inclusão produtiva e comunicação. As ações têm como objetivo intervir na realidade social antes que o crime aconteça, diminuindo os índices de homicídios e melhorando a qualidade de vida da população.
Atualmente são nove núcleos em Belo Horizonte nos bairros Alto Vera Cruz/Taquaril, Barreiro, Cabana do Pai Tomás, Jardim Felicidade, Morro das Pedras/Ventosa, Pedreira Prado Lopes, Paulo VI/Ribeiro de Abreu, Santa Lúcia e Serra, sete na Região Metropolitana nas cidades de Santa Luzia, Betim, Contagem, Vespasiano,Sabará, Ibirité e Ribeirão das Neves (duas unidades) e seis no interior do Estado em Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros ( duas unidades) e Uberlândia.
As atividades do Fica Vivo! são baseadas em dois eixos de atuação: intervenção estratégica e proteção social. O grupo de intervenção estratégica reúne os órgãos de defesa social (Polícias Civil, Militar e Federal) e ainda o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e as prefeituras municipais. Esse eixo tem como responsabilidade o planejamento e a coordenação de uma repressão qualificada e eficiente. A proteção social é baseada na formação de redes comunitárias que garantam soluções locais para a prevenção à criminalidade a partir da participação dos jovens. Essa ação é desenvolvida nas comunidades pelos núcleos de referência, que são espaços localizados nas comunidades para o atendimento aos jovens, a constituição de uma rede local de parceiros, a promoção de ações comunitárias e o desenvolvimento das oficinas.
No mês de setembro de 2006 o programa foi escolhido como um dos 48 finalistas do Prêmio Global de Excelência de Melhores Práticas para a Melhoria do Ambiente de Vida – Prêmio Dubai, criado pelo Centro da Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat) em parceria com a Municipalidade de Dubai, Emirados Árabes Unidos. Foram inscritas 703 práticas de 88 países, sendo 243 projetos da América Latina e Caribe. Dos 48 finalistas, apenas dois são brasileiros e um deles é o Fica Vivo!.
Controlar o avanço da criminalidade violenta, em especial os homicídios, é um dos principais desafios do atual Governo de Minas. Neste quadro, o programa Fica Vivo! é uma estratégia inovadora em todo o país que demonstrou sua eficácia contribuindo para a redução do índice de homicídios nas seis áreas da capital mineira com núcleos do Fica Vivo!, que apresentaram redução de 50% no número de homicídios no primeiro semestre de 2007 comparativamente ao mesmo período de 2006.
Desenvolvido em 22 núcleos em Belo Horizonte, Região Metropolitana e interior do Estado, conseguiu, por meio de ações preventivas, reduzir em até 70% as taxas de homicídio nas regiões atendidas. O programa se firmou como uma das mais bem sucedidas ações de redução da criminalidade executadas pelo governo de Minas, tendo obtido reconhecimento internacional pelos bons resultados que vem apresentando.
Mais informações: 2129-9620

domingo, 24 de maio de 2009

Se essa Rua fosse Minha...

Olhar que procura a beleza da vida
Projeto em Rosaneves reflete com moradores a importância de se ter um ponto de vista positivo sobre o bairro e de lutar por melhorias .Fotografias, placas com nomes das ruas e uma colcha de bordados simbolizam um novo bairro que está nascendo no imaginário da comunidade do Rosaneves, região central de Ribeirão da Neves. Esses são os resultados do projeto Se essa rua fosse minha, realizado pelo programa Mediação de Conflitos. Por meio dessas ferramentas, a iniciativa procurou despertar nos 77 participantes uma mudança de postura: do conformismo com os problemas do bairro para a mobilização em prol de melhorias. Em 31 de janeiro houve uma festa de encerramento do projeto com a participação de cerca de 50 moradores. Eles conferiram a exposição dos trabalhos produzidos nas oficinas de fotografia, bordado e artesanato. As fotos de poças d’água, sujeira e ruas de terra batida exemplificam a opinião de muitos moradores em relação ao Rosaneves. “Aqui só tem buraco”, relata Mercês Argemira, 67 anos, participante da oficina de bordado. Porém, as fotos das paisagens, das flores e da comunidade mostram que um outro bairro pode ser construído a partir de uma mudança de percepção. É esse Rosaneves de potencialidades que o projeto procurou mostrar para os seus moradores. Segundo Marilene Porto, técnica do Mediação de Conflitos do Núcleo de Prevenção a Criminalidade (NPC) do bairro, a intenção não é negar as carências do local, mas ter a consciência dos obstáculos e de que algo pode ser feito para superá-los.
Clicar, bordar e identificar ruas.
Na oficina de fotografia, as pessoas trabalharam seu olhar em relação ao bairro e observaram melhor o que a comunidade pode oferecer. Um dos participantes, Eliel Roberto Ladeia, 14 anos, acredita que tanto o lado bom quanto o ruim do Rosaneves podem ser retratados nas imagens. “Isso depende do jeito que a pessoa está vendo”, pontua. Para Valéria Teixeira, 14 anos, “quem olha é responsável pelo que vê”. Essa responsabilidade é um dos pontos tratados na oficina, pois o posicionamento do olhar move as pessoas para a mudança. “A partir do momento que você gosta do lugar e da imagem que você fez, você tenta lutar para que ele fique ainda melhor”, afirma Sara Ribeiro,oficineira de fotografia. Para que a situaçãodo bairro melhore, cada um tem que fazer sua parte, como “não jogar o lixo na ruae cuidar da frente da sua casa”, adverte Mercês.
O bairro das flores :
As ruas do Rosaneves têm nomes de flores e Maria de Souza, 49 anos, que mora há maisde 20 anos no bairro não sabia disso. Elasoube na oficina de bordado, em que 18 mulheres aprenderam a prática e confeccionaram as flores que representam os nomes das ruas. Maria Gonçalves, 38 anos, mora narua Jardineira e conta que um dos motivos de não saber o nome das vias é a falta de sinalização.“As ruas não têm placas, nem nada”,enfatiza a moradora, que está no bairro há 18 anos. Por isso, o projeto promoveu também uma oficina para confeccionar placas,com uma arte, com o nome de 22 ruas da comunidade Rosaneves. De acordo com o Diagnóstico do Rosaneves realizado pelo NPC, em 2006, o bairro possuía aproximadamente sete mil habitantes. Entre esses moradores, o Programa de Saúde da Família (PSF) do Governo Federal cadastrou 1.245 famílias, sendo que, 80% não têm sistema de esgoto, 98% possuem água da rede pública e a coleta de lixo abrange 75% dos moradores. A maioria das vias não é asfaltada e apenas quatro linhas de ônibus atendem à população.Segundo Orlândia Rodrigues, gerente de fiscalização do transporte da Prefeitura de Ribeirão das Neves, o acesso ao bairro é restrito devido às más condições de passagem. A esperança de melhorias virá através das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal que estão sendo realizadas na comunidade.-80% não têm sistema de esgoto, 98% possuem
água da rede pública e a coleta de lixo abrange 75% dos moradores. A maioria das vias não é asfaltada e apenas quatro linhas de ônibus atendem à população. Segundo Orlândia Rodrigues, gerente de fiscalização do transporte da Prefeitura de Ribeirão das Neves, o acesso ao bairro é restrito devido às más condições de passagem. A esperança de melhorias virá através das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal que estão sendo realizadas na comunidade.

Núcleo Rosaneves
Rua Dália, 62 Rosaneves
Ribeirão das Neves [31] 3625-8928

JOVENS -Olimpíada de integração

"Os resultados na redução da criminalidade são excelentes, mas não se trata só de policiamento, é um trabalho de prevenção e de acesso aos jovens em situação de risco" - Maurício de Oliveira Campos Júnior, secretário de Estado de Defesa Social Um dos espaços mais tradicionais do esporte mineiro, acostumado a receber atletas olímpicos de diversas modalidades, se transformou em palco para jovens com o sonho de um dia se igualarem a seus ídolos e alcançarem o topo do pódio em competições. O adolescente Carlos Alexandre, de 16 anos, um dos participantes do programa Fica Vivo!, do governo estadual, tem como meta atingir a profissionalização nas quadras do futsal. Ele e outros 3 mil jovens do projeto disputam, até 3 de agosto, a 3ª Olimpíada do Fica Vivo!, na Arena do Minas Tênis Clube, na Rua da Bahia, e na Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), na Rua Fernandes Tourinho, ambos em Lourdes, na Região Centro-Sul. Ontem de manhã a chama da tocha olímpica foi acesa e dois amistosos entre policiais e jovens do programa deram início às disputas. Uniformizados com chuteira, camisa, meião e calções, os militares penduraram as fardas e partiram para o jogo, sendo os adversários os integrantes dos 16 núcleos do Fica Vivo! na Grande BH. Os atletas amadores participam de uma das 10 categorias: futsal, futebol de campo, vôlei, basquete, handebol, tênis, karatê, karajucá, judô e tae-kwon-do. Para o secretário de Estado de Defesa Social, Maurício de Oliveira Campos Júnior, o programa é um mecanismo de fixação de valores, como o respeito. “Os resultados na redução da criminalidade são excelentes, mas não se trata só de policiamento, é um trabalho de prevenção e de acesso aos jovens em situação de risco”, afirma. As atividades são baseadas em dois pontos de atuação: intervenção estratégica e proteção social. As ações têm como objetivo intervir na realidade social, impedindo que os jovens sejam atraídos para o crime. De acordo com o banco de dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a redução na criminalidade supera 50% nos bairros onde o programa é implantado.
ESPAÇO Os resultados são percebidos pela adolescente Pâmela Luiza, de 15, moradora do Bairro Rosa Neves, em Ribeirão das Neves. Segundo ela, muitos jovens ficavam soltos pelas ruas e, desde o início do programa, passaram a ter um espaço para praticar esportes. “Antes tínhamos que brincar nas vias, dividindo o espaço com carros. Agora, a situação é outra”, conta a atual campeã de futsal das olimpíadas na categoria feminina e também praticante de vôlei. Morador do Bairro Nossa Senhora de Fátima, em Sabará, na Grande BH, o jovem Carlos Alexandre confessa não gostar de estudar e acredita ter a chance de se destacar nos jogos, além de poder demonstrar talento para conseguir uma vaga em equipe profissional. “Fui reprovado em um teste no América, mas acredito um dia poder vestir uma camisa de destaque”, sonha o pivô Carlos, que se inspira nos dribles e gols do craque Falcão. Segundo ele, o projeto criou a chance para seguir um caminho diferente de outros vizinhos e, quem sabe, poder dar melhores condições de vida aos familiares.

FICA VIVO! Programa de controle de homicídios

Matéria tirada desse site aki...:
O QUE É O FICA VIVO?
Na década de 1990, Belo Horizonte, assim como outras capitais brasileiras, experimentou um grande crescimento do número de homicídios. O aumento das mortes violentas colocou esta temática no centro da agenda política brasileira, exigindo dos gestores públicos e dos elaboradores de políticas a busca de novas alternativas para enfrentar o problema.O diagnóstico da situação em Belo Horizonte revelou um crescimento de 100% no número de homicídios entre 1997 e 2001; crescimento da participação dos jovens com menos de 24 anos na autoria das mortes violentas; concentração destes eventos nos aglomerados de vilas e favelas, tendo por vítimas e agressores os próprios moradores; coincidência entre áreas mais violentas e áreas de maior vulnerabilidades social , que é medida pelo padrão de acabamento das residências, taxa de ocupação , taxa de mortalidade infantil, anos de estudo, a taxa de analfabetismo da população, índice de infraestrutura urbana e índice de oferta de proteção social , os quais apresentam indicadores desfavoráveis em todas as regiões violentas.Foi a partir desse diagnóstico que o Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (CRISP) elaborou um plano de intervenção para redução do número de homicídios, estrategicamente dividido em duas frentes de trabalho. A primeira voltada para as ações de natureza repressiva ao crime, e a segunda, voltada para ações de mobilização social.O projeto, denominado Fica Vivo, foi implementado por um grupo de instituições parceiras, sob a coordenação do CRISP: polícias militar e civil de Minas Gerais, Polícia Federal, Ministério Público, Prefeitura de Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, SEBRAE, Câmara de Dirigentes Logistas, organizações não governamentais, movimentos sociais e a comunidade local.2. INOVAÇÃO:O Fica Vivo! busca superar os métodos tradicionais das políticas de segurança, ao combinar ações repressivas com ações de prevenção, o que o torna, em certa medida, inovador. Outro aspecto singular, considerando-se os programas voltados para a questão da prevenção à violência, é a sua proposta de estruturação em rede, na qual vários atores sociais agem de forma integrada e articulada visando um objetivo coletivo. A busca do envolvimento da comunidade, tanto na elaboração de estratégias como na sua implementação, é outra diretriz. 3. METODOLOGIA:O Fica Vivo é baseado na metodologia de solução de problemas, que consiste em quatro etapas distintas. A primeira delas, “identificação”, tem como objetivo descobrir quais os problemas associados aos incidentes de homicídio, a seleção de prioridades e a definição de responsabilidades. Nesta etapa, o Morro das Pedras (aglomerado com altos índices de criminalidade violenta) foi selecionado como objeto de ação não apenas pelo elevado número de ocorrências de homicídios, mas também pelas possibilidades que aquela localidade representava para a atuação dos grupos implicados no projeto. A segunda fase, de “análise”, consiste na compreensão mais profunda do problema, através do seu estudo de forma mais detalhada. Conhecimento minucioso das ocorrências dos delitos, sua distribuição espacial, temporal suas possíveis causas são de grande importância para a etapa de intervenção. O objetivo da fase de “resposta” ou a intervenção propriamente dita, é selecionar uma solução, um plano de ação estratégico e implementa-lo. Por fim, a fase de “avaliação”, resumida no texto seguinte, procura criar critérios objetivos para a avaliação do funcionamento e efetividade do projeto.4. OS RESULTADOS:A primeira avaliação dos resultados do Programa demonstrou que após seis meses da sua implantação, o número de homicídios na região piloto, o Aglomerado Morro das Pedras, havia reduzido em 47%. Em outras regiões violentas de Belo Horizonte, o número de homicídios também diminuiu, mas em nenhuma delas esse número caiu tanto quanto no Morro das Pedras. 5. O FICA VIVO! COMO POLÍTICA PÚBLICA:Buscando uma política que combinasse prevenção e repressão do crime, o Governo de Minas Gerais decidiu institucionalizar o Fica Vivo!, tornando-o um programa para todo o estado. O Fica Vivo! foi, então, incluído no Plano Emergencial de Segurança Pública de 2003.A institucionalização ocorreu com a publicação do decreto 43.334 de 20/05/2003. Desde então, a condução do programa é responsabilidade da Superintendência de Prevenção à Criminalidade, da Secretaria de Defesa Social. 6.
OUTRAS INFORMAÇÕES:Informações adicionais sobre o Programa Fica Vivo! podem ser obtidas no website do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG