
Uma pesquisa feita pela polícia inglesa mostra que 48% dos casos de
abuso sexual infantil tem alguma conexão com pornografia online. Segundo
Sue Berelowitz, responsável pela pesquisa, o fácil acesso a esse
material pode diminuir os limites do que é aceitável para os jovens. Os
casos também incluem outras etapas ‘online’, como o encorajamento jovens
a enviar fotos com nudez para estranhos e a abordagem de adultos
através de sites como Facebook, por exemplo.
A mesma pesquisa mostra que 16,500 crianças inglesas estavam em
situação ‘de risco’, sendo vulneráveis a abordagens de adultos e a
material pornográfico online. Destas, 2,400 passaram por algum tipo de
abuso. Os números também revelam que a idade mais frequente onde abusos
acontecem são os 15 anos.
Outro dado revela que 1 a cada 10 situações dessas acontece dentro de escolas.
No Brasil, a situação também piora – embora a facilidade de acesso à
pornografia online e a redes sociais não tenha sido diretamente
envolvida. Segundo o Ministério da Saúde, 35% das notificações em
relação à violência contra a criança de até 9 anos tem a ver com o abuso
sexual. Entre jovens de 10 a 14 anos, esse número cai para 10%, mas
ainda é a segunda agressão mais denunciada, ficando atrás apenas de
violência física.
Fonte: Revista Galileu
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